Começamos maio celebrando a nossa criação e encerramos com chave de ouro, com a tão esperada realização da 10a edição do SMARS - Seminário Brasileiro de Meio Ambiente e Responsabilidade Social do Setor Elétrico, realizado de 21 a 23 de maio, com a colaboração do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) - uma ação do Comitê de Estudos C3 (CE C3) - Sustentabilidade do Sistema de Potência e Desempenho Ambiental - composto por especialistas voluntários com saberes multidisciplinares que convergem para um denominador comum: todos preocupados com a harmonização do crescimento econômico, com a inclusão social e com a proteção ambiental.
Cortando a fita, o evento teve em sua cerimônia de abertura representantes do Setor Elétrico Brasileiro, onde foi destacada a importância crítica do tema do seminário para a transição energética e o enfrentamento das mudanças climáticas. Estiveram presentes:
- O Diretor de Operação do ONS, Christiano Vieira da Silva
- O Diretor Financeiro do CIGRE-Brasil, André Luiz Mustafá
- A Gerente de Meio Ambiente da ENGIE, Karen Schroder, representando a Diretora de Pessoas, Processos e Sustentabilidade, Luciana Nabarrete.
André Luiz Mustafá - Diretor Financeiro do CIGRE-Brasil
Cerimônia de abertura do X SMARS
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)
O nosso intuito aqui é atentar para a questão da sustentabilidade, um conceito que vem criando cada vez mais força na sociedade moderna, uma vez que sua ideia é garantir que os nossos recursos naturais para as nossas necessidades no presente não comprometam as do futuro.
Sendo assim, na esteira das discussões suscitadas pelo CE C3, os temas levantados permeiam os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, os quais direcionam para a necessidade de se construir um futuro resiliente, através da diminuição das diferenças e promoção da inclusão e da paz – um dos pilares que forma o sentido conotativo de desenvolvimento sustentável.
Dessa forma, o seminário despertou debates sobre as principais questões para o planejamento, implantação e operação de empreendimentos do setor elétrico brasileiro, diante dos compromissos com a sustentabilidade, exigências da legislação ambiental e responsabilidade social das empresas.
Programação oferecida
Como nas últimas edições, foram apresentados trabalhos que representaram boas práticas das empresas do setor no equacionamento de desafios, compondo sessões técnicas que permitiram conversas estratégicas sobre os aspectos socioambientais mais relevantes e atuais, que são de interesse tanto para o Setor Elétrico quanto para seus stakeholders.
No dia 21 de maio aconteceu o curso Reflexões sobre conceitos e práticas de relacionamento com populações atingidas aplicados às diferentes formas de geração de energia elétrica, ministrado por profissionais com reconhecida experiência em seus campos de atuação, com as palestras:
- Impactos legais na agenda socioambiental do setor elétrico - por Luciana Gil (Bichara Advogados)
- A condição de Atingido: um marco no reconhecimento de direitos violados - por Nair Palhano (IP Estudos e Pesquisas)
- A importância dos protocolos de consulta prévia de comunidades tradicionais para os empreendimentos do setor elétrico brasileiro - por Luciana Rocha Leal da Paz (CEPEL)
- Empresas e Direitos Humanos: afinal do que estamos falando? - por Simone Rocha Valente Pinto (Consultora PUC-Rio)
- Diretrizes nacionais e internacionais para o relacionamento das corporações com seus stakeholders: apenas uma questão de compliance de licenciamentos ou financiamentos, um exercício de “socialwashing” ou uma real necessidade estratégica? por Delfim Rocha (Ferreira Rocha)
Nos dias 22 e 23 de maio foram realizados três painéis técnicos para discutir transição energética, crise climática e da biodiversidade e direitos humanos, moderados por representantes da EPE, Eletrobras e CEBDS. Como painelistas, o evento contou com representantes da Engie, Thymos Energia, BNDES, IBAMA, Cemig, TNC, WayCarbon, CEBDS, Arcadis, Tozzini Freire Advogados, Eletrobras e Instituto ClimaInfo.
Nas sessões técnicas, representantes do IBAMA, EPE, Ferreira Rocha Assessoria e Serviços Socioambientais, Norte Energia, Copel, Eletrobras, TAESA, Lactec, Aureen Energia, CTG, Eletrobras Furnas, Scientia Consultoria Científica, TAPIR Consultoria Ambiental, ICMBio, USP, University of Manitoba, Jirau Energia, UFMG, Tetra Mais Consultoria, Statkraft Energias Renováveis, Cepel, Eletrobras Chesf, Alupar Investimento, Diversa Consultoria e ONS apresentaram seus trabalhos em um ambiente que promoveu a troca de conhecimento e de experiências.
E na sessão Iniciativas ESG o público conheceu as ações que vêm sendo desenvolvidas pela ENGIE, nossa patrocinadora Diamante, e pelo ONS, nosso colaborador.
Patrocinadores
Para viabilização de uma edição de muito êxito e que agregasse conhecimento edificantes para as trajetórias profissionais dos participantes, o seminário teve como parceiros:
Patrocínio diamante ENGIE Brasil;
Patrocínio prata CEMIG e Thymos Energia;
Patrocínio bronze Ambientare - Soluções em Meio Ambiente;
Patrocínio coffee-break Bichara Advogados,
Colaboração do ONS - Operador Nacional do Sistema Elétrico,
Apoio institucional: ABCE; ABRAGE - Associação Brasileira das Empresas Geradoras de Energia Elétrica e FMASE - Fórum de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Setor Elétrico.
Para mais detalhes e constatações técnicas, confira a matéria na Revista EletroEvolução - EE 116 - edição de setembro.