Newsletter CIGRE-Brasil - Novembro/2020

Missão - Promover a produção, o compartilhamento e a disseminação de conhecimentos técnicos aplicados ao setor elétrico, como indutor da qualidade de vida sustentável.

Visão - Ser reconhecido nacional e internacionalmente como referência na produção e na gestão do conhecimento técnico aplicado ao setor elétrico, assim como, na articulação entre todos os seus agentes.

Valores - Competência Técnica, Ética, Transparência, Imparcialidade, Crescimento e Valorização dos Associados e Trabalho Voluntário com Profissionalismo.

O FEMININO

"O universo é harmonia de contrários"
Pitágoras de Samos (570 - 496 A.C)

Dualidade - Dos mitos à Antiguidade  

A concepção de um mundo dual se faz presente desde tempos muito longínquos em vários pensamentos da humanidade. Até antes mesmo do nascimento da filosofia, para mencionar aqui o matemático da Grécia Antiga, autor da nossa epígrafe e cunhador da palavra "filósofo" - tendo sido um dos próprios que se destacaram no período pré-socrático.  

Dentre essas visões estavam as diversificadas gamas de explicações mitológicas para as questões acerca dos mistérios da vida, que se espalharam pelo mundo antes do surgimento dessa forma de pensar especulativa (a filosofia).

Como exemplo, em linhas muito gerais, temos a mitologia grega que construiu o Céu do Olimpo - primeiro em deuses, depois nos seus correspondentes heróis. Os deuses eram as formas ideais, sendo o total de 12 (considerando a 3ª geração olímpica): 6 homens e 6 mulheres, relativos aos ideais masculinos e femininos. Isto é, os arquétipos ou a teoria das ideias de Platão (427-347 a.C).

Já na filosofia/cultura/religião concernente aos conhecimentos traduzidos pelo taoísmo, é considerada a criação do universo onde em um 2º momento é gerada a dualidade primordial. Assim, todos os seres manifestados evoluem seguindo uma dessas polaridades – que seria o caso do conceito do yin-yang: a oposição e combinação dos dois princípios básicos.  

Estes, quando se projetam sobre a espécie humana, geram o masculino e o feminino, que não são idênticos, mas são perfeitamente complementares (sem hierarquia). Uma vez que reconhecemos essa dualidade, chegamos à unidade, à harmonia – alcançando, portanto, a grande síntese, que é a sabedoria. Esse é o objetivo de toda evolução.   

 Século XXI - Sociedade moderna pós-industrial  

O nosso intuito com essa contextualização das concepções sobre as polaridades é trazer para reflexão e aplicação dentro da esfera da nossa sociedade moderna pós-industrial - que passou por diversas transformações históricas e junto com elas, distorções de conceitos antigos. Nesse caso, com relação ao arquétipo feminino especificamente.

Sobretudo no que diz respeito dentro da trama histórica e socioeconômica em que o CIGRE está inserido. Isso porque o setor elétrico é marcado pela predominância daquilo que se caracteriza como a polaridade do yang. Por uma série de convenções sociais/culturais estabelecidas ao longo dos anos, surgiram, portanto, grupos que clamaram pela necessidade de ações que promovessem a inclusão da figura feminina.

Mesmo com toda a conscientização e também alcances trazidos por gerações anteriores - com as ondas dos movimentos feministas, que começaram a despontar lá no século XIX - ainda se observa a urgência de feitos que aumentem o restabelecimento do direito de posicionamento da mulher.  

Diante dessa iminência, o CIGRE-Brasil, que tem como missão primar por melhorias no nicho da sociedade em que está imerso, engajou-se em uma iniciativa do CIGRE Internacional, de 2014. Um projeto que suscita discussões que não só incentivam o ingresso de mulheres na engenharia, como também buscam por equidade e, sobretudo, integração. Bem como preza o princípio da sabedoria oriental que expomos anteriormente - sobre as dualidades que regem a realidade na qual vivemos e que devem se complementar, mas sem se esquecer do seu centro, da sua identidade própria. Isto é, sem se anular, atuando harmonicamente.  

É o que propõe o debate realizado em parceria com a Memória da Eletricidade, através dos Webinares Luz sobre as Mulheres - que poderão ser vistos mais à frente nesta edição da Newsletter. As palestrantes convidadas colocaram que o setor elétrico necessita dessa diversidade e pontuaram que homens e mulheres são diferentes sim, mas que são iguais em dignidade. 

Agregando valor  

O propósito aqui não é polarizar, mas sim atentar para a importância da peculiaridade de homens e mulheres para compor o todo, para a busca de soluções às problemáticas que se apresentam, seja qual for a instância.  

Nossa busca, acima de tudo, é agregar valor ao mundo, ser parte da realização humana. Estamos imbuídos na construção de seres humanos melhores e mais comprometidos com os chamados três COs - colaboração, compartilhamento e cooperação. Queremos fazer valer a frase de Marco Túlio Cícero (106 - 43 a.C) - "Certifica-te de que és fator de soma para a pessoas de cujas vidas participas".

Assim, convidamos a todos, homens e mulheres, que se juntem a nós nesta jornada, reunindo esforços em lograr a harmonia por oposição. No final, somos todos um.

Boa leitura!  

| Parceria CIGRE-Brasil e Memória da Eletricidade - Mulheres! 

Temporada Luz Sobre as Mulheres


Aproveitando a homenagem que nosso Conselho Editorial concedeu ao feminino, nada melhor do que falar do Webinar sobre mulheres, para compor a pauta desta edição. É o caso da parceria entre CIGRE-Brasil e Memória da Eletricidade, com a 3ª temporada da série #paposdeenergia.

Luz sobre as Mulheres foi a temática da vez, com a jornalista Rayssa Dias, da equipe da Memória, recebendo as convidadas indicadas pelo CIGRE-Brasil.


 A abertura do primeiro episódio contou com a participação da Diretora de Assuntos Corporativos e, também, coordenadora do Comitê de Mulheres do CIGRE-Brasil, Carla Damasceno.

A ideia foi inspirar o público a vencer os obstáculos durante a trajetória profissional feminina no setor elétrico. Isso considerando a imersão em um ambiente, que por ser majoritariamente masculino, muitas superações foram alcançadas. 

Carla falou da iniciativa do CIGRE-Brasil - que nasceu no maior evento técnico do CIGRE - a Bienal de Paris em 2014 - e foi seguida pelo comitê brasileiro. Desde então vem crescendo, e apesar de ainda pequena é bastante significativa.

Apresentou os dados quantitativos da participação feminina no CIGRE Internacional de 2014 a 2019. E ressaltou que dos 60 comitês nacionais do CIGRE, o Brasil ocupa o sexto lugar entre os 25 países com participação feminina de destaque. A meta é aumentar esta participação inspirando, motivando e orientando umas às outras com o apoio da grande rede de especialistas do CIGRE.  

Carla frisou que o intuito desse projeto é o de integração, sendo a diversidade importante para enriquecer as equipes de trabalho. Porque muitas vezes nem homens nem mulheres percebem estes pontos de tão comuns em nossa cultura – e conhecer a prática faz parte do processo em busca da mudança. 
 

Participação das Mulheres nas Atividades do CIGRE Internacional


Liderança e Especialização Técnica - #1 episódio  

O episódio da abertura, no dia 10.11.20, o viés abordado compreendeu sobre os desafios e oportunidades em diferentes carreiras e atuações possíveis, da especialização técnica à gestão e liderança. Ocupando os dois polos dessa realidade, integrando o bate-papo do lado técnico, Adriana de Castro Passos Martins -  Engenheira Especialista da CEMIG e Coordenadora do Comitê de Estudos D1 - Materiais e Tecnologias Emergentes. Já no campo da direção, participou da conversa, Agnes M. da Costa - Chefe da Assessoria Especial em Assuntos Regulatórios do Ministério de Minas e Energia.   Durante o encontro, Rayssa conduziu algumas questões direcionadas às convidadas sobre como seria o significado para ambas, em ser mulher no setor energético; possíveis experiências em suas carreiras sobre uma percepção de que algumas funções não eram adequadas para as mulheres; se percebiam alguma mudança nos anos que se passaram desde a sua formatura; o que pensavam sobre a tendência de cargos de liderança serem ocupados em sua maior parte por profissionais masculinos e como fizeram para superá-la e, enfim, quais foram as escolhas, oportunidades e desafios que levou cada uma a conquistar o espaço de destaque que possuem hoje em suas áreas.  

Tanto Adriana quanto Agnes defenderam a posição de que apesar de barreiras ainda presentes, o cenário instaurado é o de mudança, de melhorias. Não só na questão de uma atuação feminina crescente, como também no ponto de vista da multidisciplinaridade que compõem as áreas dentro do setor. Agnes, por exemplo, é economista que trabalha com reformas setoriais, na formulação de políticas públicas. O próprio webinar é uma amostra dessa nova realidade que se configura, como muito bem ilustrou Adriana - ela, engenheira química, Agnes, economista, e Rayssa, jornalista. Adriana complementou que o mundo de hoje não é mais aquele da advocacia, medicina e engenharia, como em tempos remotos. Com o passar dos anos foram surgindo necessidades e ao longo das mesmas foi preciso uma adaptação para fazer frente ao futuro.  

O mesmo vale para a esfera do mercado de energia - que não está mais vinculado à predominância da engenharia, como no passado. Mas a toda uma complexa gama de saberes que atuam sinergicamente para a evolução do campo, sobretudo no que diz respeito a habilidades relacionais.  

Dessa forma, o ambiente atual se coloca propício para uma participação mais expressiva da figura feminina, que tem um perfil de se adaptar às transformações mais facilmente - seja na área conceitual, como na mais técnica, comentou Agnes. Sustentou ainda que o setor de energia tem a possibilidade de diminuir desigualdades e que dentro dessa atuação, as mulheres conseguem se enxergar como um fator de contribuição para uma melhora.


Sobre os principais gargalos que precisam ser atacados para melhorar o posicionamento da mulher.


A palestrante Agnes declarou que hoje se tem uma fotografia de uma maior presença masculina. Mas atentou que o importante é olhar para a evolução, bem como os gráficos da Carla ilustraram. Ela mais uma vez defendeu também que o setor está mais plural, com mulheres de áreas fora das exatas. Ela percebe ainda uma maior presença de mulheres na liderança (tendo o comparativo de dados do passado). Argumentou que o setor está aprendendo junto com a sociedade e que o mercado está ajudando em uma reflexão, no que diz respeito em caminhar para "ser sustentável" – isto é, ter a capacidade de se adaptar com o futuro.


A palestrante Adriana também endossou o discurso da Agnes. Colocou que o setor precisa dessa diversidade para sobreviver. Pontuou que homens e mulheres são diferentes mesmo, mas são iguais em dignidade, todos com as suas competências. Concordou com Agnes que há espaço para todo mundo, em diversos setores. No entanto, apontou que, a diferença é que em sua geração, teria sido necessário que um homem abrisse caminho (como exemplificou com as recentes eleições dos EUA). Colocou que não considera isso um fator negativo. Justificou que há uma compreensão que é preciso abrir caminhos. Não defende necessariamente que a mulher tenha que promover suas congêneres. Mas comentou da necessidade ainda existente de uma dependência a homens para que mulheres possam alçar maiores posições.


Ao final, ao serem indagadas sobre algum legado, ilustrado pela Rayssa com o poema da Indiana Rupi Kaur, as duas mantiveram a tônica de uma perspectiva positiva, presente durante todo o debate.

estou de pé

sobre o sacrifício

de milhões de mulheres antes de mim

pensando

no que eu posso fazer

para deixar esta montanha ainda mais alta

para que as mulheres que venham depois de mim

possam ver mais longe


Poema Legado - Rupi Kaur

Agnes finalizou que não existe fórmula do bolo, mas que pessoas de mais vivências podem ajudar as menos experientes, declarando sobre a crença em um espírito de fraternidade, muito mais observado nos grupos femininos. 


Adriana concluiu trazendo uma foto de 1922 – onde as mulheres que nela estavam participaram do 1º Congresso da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino (FBPF) -  compondo sua reflexão final. Levantou a todos com a pergunta retórica "do que fazer com essas mulheres". Seria descer as escadas e virar as costas? Encerrou com o pensamento de que " legado não se joga fora. Pelo contrário – se constrói em cima dele".


A Participação das Mulheres na Governança, na Academia, na Indústria e no Setor - #2 episódio

Já o 2º episódio - que foi ao ar no dia 24.11.20 -  trouxe duas especialistas ligadas à academia. Do lado da universidade, Patrícia Teixeira Leite Asano - Professora PHD da Universidade Federal do ABC (UFABC) e membro do Comitê de Estudos C5 - Mercados de Eletricidade e Regulação. Sob o prisma da autarquia, Isabela Vieira - Assessora da Diretoria da ANEEL, que compõe o gabinete da Diretora Elisa Bastos.

A abertura mais uma vez foi realizada pela diretora de Assuntos Corporativos do CIGRE-Brasil, Carla Damasceno, mostrando os números atuais da promissora participação feminina no quadro de colaboradores da Eletrobras Holding (da qual a Memória da Eletricidade é vinculada), do CIGRE-Brasil, da Universidade Federal do ABC e da ANEEL.

O mundo está em constante mudança e para estar nele é preciso se reinventar, tal como a teoria do Darwinismo Social já apontava, lá em 1870 – nesse caso estamos chamando atenção para a conotação positiva, em que a evolução consiste na capacidade de adaptação. Essa sentença é válida, sobretudo para o mercado de trabalho, incluindo o setor elétrico.

Assim, mais uma vez a tônica de que a área de energia está passando por transformações e a questão de uma adaptação à diversidade compôs a narrativa das palestrantes convidadas do #2 Webinar, da temporada Luz sobre as Mulheres.


Quando questionadas sobre o que é ser mulher no setor energético, a palestrante Isabela colocou que visualiza a possibilidade de abrir espaço para as próximas gerações – a verdadeira razão que a motiva. Falou do seu orgulho de fazer parte de um setor que está vinculado com a oportunidade de trazer bem-estar para a sociedade.

Já a palestrante Patrícia, que está imersa no trabalho voluntário do CIGRE, pontuou que é um caminho que está sendo trilhado, de sucesso, com a tentativa de um legado. Também expôs a sua honra de ser uma representante atuante do setor, de ser engenheira eletricista. E que gosta de desafios e por isto escolheu a carreira da engenharia inspirada em aprender e tendo visitado, ainda como estudante, a Usina de Itaipu ficou tão motivada com a magnitude e complexidade da obra que estabeleceu como meta vencer no setor elétrico.  Colocou que estar dentro da UFABC é um desafio, pois transpassa por vários setores, por alcançar uma formação interdisciplinar. Enxerga que o setor elétrico também passa por essa questão multidisciplinar.


Sobre a atuação de cada uma em esferas diferentes – de um lado a academia, de outro na regulação


Isabela colocou que, na verdade, não observa muita diferença entre as esferas. Seu olhar para os números apresentados incialmente pela Carla são sob uma ótica otimista, tendo como parâmetro o início da sua caminhada, como uma das 06 mulheres na graduação, no total de 100 vagas. Reforçou ainda com a citação da fala da Agnes – palestrante do #1episódio da temporada – onde informou que os “números não refletem o dia de hoje e sim a geração de 15/20 anos atrás”. Mostrou-se esperançosa com a existência de movimentos como o Elas nas Exatas que aproximam as meninas das exatas e das ciências tecnológicas. Afirmou que o caminho é inspirar as outras mulheres a partir da sua própria atuação, puxando umas às outras.


Patrícia também comentou sobre a sua especificidade, no caso, na área acadêmica e como é o papel da mulher dentro do ambiente. Alegou que o mais importante é que as gerações mais novas não ouvem mais frases “esse não é um caminho para você”, fortalecendo mais ainda o cenário de mudança que vem se instaurando. Colocou que cada vez mais um novo horizonte é despontado – com o ingresso cada vez maior de mulheres tanto na graduação quanto na pós. Reflexo de uma mudança de paradigmas que vem acontecendo ao longo dos anos. Colocou que a sociedade de hoje está diferente, atenta às diferenças – cada um tem uma habilidade, sua forma de se integrar no setor. É aí que reside o papel da academia - os professores devem ajudar nesse momento de descoberta, não criar barreiras, mas sim respeitar o sonho das pessoas. Endossou que a universidade contribui com a formação de excelentes profissionais para o setor. Essa é a missão da academia - o retorno que pode dar para a sociedade, que é o que consiste na sua busca de todos os dias.


Sobre os gargalos no início da carreira das mulheres no campo da engenharia e sobre as mudanças percebidas no setor nos dias atuais


Isabela levantou como uma mudança percebida, a questão da diversidade, de maneira ampla, inclusive de conhecimentos. Reforçou o discurso da Patrícia, como os cursos estão mais amplos. Citou que na área de Regulação não é só engenharia, mas também economia, ciência sociais, por exemplo. Colocou que a junção de várias áreas geram debates mais produtivos. O setor tem percebido essa multidisciplinaridade. Alegou que no passado “o setor era visto como homens de cabelo grisalhos”. E hoje é notado de uma forma muito mais diversa.


Patrícia defendeu que  o mercado sempre esteve aberto. Só faltava o caminho a começar a ser trilhado. Mas concordou com a posição da Isabela, exemplificando com o 1º congresso do qual participou em 1998, o SEPOPE – realização do CIGRE-Brasil. Afirmou que observa sim mais mulheres participando nas sessões técnicas, nos grupos de discussões.


Colocou ainda que é preciso passar a mensagem de que o setor está aberto para todos. O critério é o mesmo para homens e mulheres. Inclusive na pesquisa acadêmica, que no passado era um espaço predominantemente masculino. Tinha a participação feminina, mas não em um número tão grande, em função das barreiras impostas pela sociedade, o que acabava inibindo o ingresso das mulheres, e consequentemente, refletindo nos números. Mas hoje o cenário está diferente, com oportunidades maiores para a jovem cientista, com a participação aumentando expressivamente, decorrente do resultado das escolhas que vem sendo feitas pelas mulheres.


Finalizou exemplificando sobre o processo seletivo da UFABC que terminou recentemente, no dia 23.11, para mestrado/doutorado -  foram 19 inscritos com a presença de 5 mulheres. Um número significativo, considerando toda a trajetória da presença feminina no setor.

Confira o que mais aconteceu nos Webinares  no canal do youtube da Memória da Eletricidade.

| IX ENAM - Encontro Nacional de Máquinas Rotativas 

Seguindo as adaptações implementadas pelo panorama instaurado com a pandemia do COVID-19, o IX ENAM - Encontro Nacional de Máquinas Rotativas - foi a realizado em formato online, de 16 a 18.11.20.   A abertura foi realizada pela comissão organizadora envolvida e  membros do Comitê de Estudos A1 - Máquinas Rotativas - promotor do evento. No caso, Fernando de Souza Brasil (Eletronorte) e Rafael Ferreira (CGT Eletrosul), coordenador e secretário, respectivamente, do comitê em questão.    Em seguida, a promoção contou com a  participação do nosso Diretor Técnico, Iony Patriota, com a apresentação Estimando a Velocidade Excessiva Máxima dos Motores Principais Durante a Rejeição de Carga Total.

Palestrante convidado

Para enriquecer ainda mais o cronograma técnico, além dos trabalhos selecionados, Jorge Johnny Rocha Echeverria (também membro do CE A1) foi o palestrante convidado, com o Tutorial Tecnologia de Reabilitação de Hidrigeradores. 

O evento ainda teve como destaque os patrocinadores que viabilizaram essa realização - Itaipu Binacional (Ouro), Insight Energy (Prata), AcQTech e Omexom (Bronze).

Confira mais o que aconteceu, na matéria na nossa próxima revista - EletroEvolução, número 101.

| Working Group Busbar Protection Considerations When Using IEC 61850 Process Bus

Mais um destaque do nosso atuante Comitê de Estudos B5 - Proteção e Automação.


O Comitê internacional do CIGRE aprovou recentemente a criação do  Working Group internacional sobre o tema Busbar Protection Considerations When Using IEC 61850 Process Bus.


De fato, uma conquista do CE, considerando que o tópico foi levado à reunião dos grupos temáticos do SC B5 (internacional) pelo Brasil, após consulta aberta aos membros do CE B5 (nacional). A sugestão foi amplamente recebida e conseguiu ser aprovada em todas as instâncias.

O engenheiro Pablo Flores (acima), da CGT Eletrosul, foi convidado para coordenar o grupo, que também terá como representante brasileiro e secretário, o engenheiro Denys Lellys (ao lado), da GE. Será o quarto WG internacional coordenado por brasileiros, membros do CE B5, ao lado dos WG B5.64 e B5.65, em curso, e o B5.32, já finalizado.

Aos representantes brasileiros, o nosso orgulho por transporem barreiras, marcarem presença e enriquecerem, através de suas especialidades, o setor elétrico internacional!

| Brochuras Técnicas

Os especialistas brasileiros sempre estão mostrando os resultados de seus esforços de muita dedicação voluntária.   Em novembro tivemos mais um desses trabalhos concluídos - a publicação da Brochura Técnica Recomendações Técnicas para Projeto, Instalação e Manutenção de Estacas Helicoidais em Linhas de Transmissão e Distribuição, do Grupo de Trabalho B2.07.  

O lançamento foi fruto de uma observação dos últimos anos, a respeito do crescimento da utilização das estacas metálicas helicoidais, como solução em fundações de linhas de transmissão e distribuição. 

Na busca de redução dos prazos de obras, o aumento da utilização deste tipo de fundações em linhas no Brasil vem dando oportunidade para o avanço da engenharia deste setor.   

Em função deste aumento de demanda, começaram a surgir discussões, dentro do GT-B2.07 - Grupo de Fundações, integrante do Comitê de Estudos B2 - Linhas Aéreas, referentes à segurança e à confiabilidade deste tipo de fundações. Dentre diversas preocupações reportadas, poder-se-ia ressaltar certo desconhecimento acerca do comportamento destas estacas quanto à corrosão e a inexistência de normatização brasileira para as mesmas.

O GT-B2.07 espera que estas recomendações possam servir de orientação ao mercado de fundações de linhas de transmissão e distribuição, bem como às concessionárias, quanto à utilização deste tipo de solução, e servir como base a uma futura Norma brasileira.   A publicação pode ser acessada no site do CIGRE-Brasil, disponível para todos os associados.

Dentre os 600 cientistas de Instituições Brasileiras que estão elencados entre os 100 mil melhores do mundo de acordo com sua carreira, ou seja, os top 2% da Tabela-S6-career-2019, dois fazem parte do Comitê de Estudos do CIGRE-Brasil C4 – Desempenho de Sistemas Elétricos - Silvério Visacro e Paulo Ribeiro. 

O CIGRE-Brasil parabeniza a grande conquista destes expoentes voluntários.

Sobre a pesquisa

A pesquisa foi conduzida por uma equipe da Universidade de Stanford (EUA), liderada por John Ioannidis e intitulada Updated Science-wide Author Databases of Standardized Citation Indicators - e elencou os 100.000 top cientistas do mundo até 2019.

O estudo atualiza a posição dos cientistas em dois rankings: o impacto do pesquisador ao longo da carreira e o impacto do pesquisador em um único ano, neste caso o ano de 2019.

Para conferir sobre a pesquisa acesse aqui.


I 23 de novembro - Dia Nacional do Engenheiro Eletricista!

23 de novembro não é apenas uma das tantas datas genéricas em que se comemora o dia de especialistas de algum campo de saber.

É também um marco no calendário da história da engenharia elétrica no nosso país. Isso porque se remete à criação de uma escola de engenharia pelo então diretor de escola secundária em Itajubá/MG, Theodomiro Carneiro Santiago. Seu nome revelou-se como uma autoridade na especialidade em terras brasileiras. 

Confiram o texto no Portal do CREA-SP onde sao colocadas curiosidades sobre a formalização do dia, aliado à fundação da instituição de referência nacional da profissão - Universidade Federal de Itajubá (MG).   

O CIGRE-Brasil não poderia deixar de honrar a todos os profissionais que contribuem com a sua luz - metafórica e literalmente - para passos cada vez mais largos em direção a um melhor bem-estar da coletividade!

| Eventos Adiados

XV STPC - Caderno de Patrocínio - a 15ª edição do Seminário Técnico de Proteção e Controle já tem data marcada. Será mais um evento sediado pela capital carioca, dessa vez promovido pelo Comitê de Estudos B5 - Proteção e Automação, e com a organização da  Taesa- agora em NOVA DATA, de 05 a 08.04.21, no Hotel Windsor Barra.

A comissão organizadora convida a todos os parceiros para esse encontro com a divulgação do projeto de patrocínio e também informa que as inscrições estão abertas no site do evento

XVI EDAO - Nova data agendada- CIGRE-Brasil e Copel, como comissão organizadora, anunciam a NOVA DATA do encontro - 07 a 09 de junho de 2021. Com a novidade de que será no formato online, em adaptação à nova conjuntura.

A 16ª edição do Encontro para Debates de Assuntos de Operação, promovido pelo Comitê de Estudos C2 - Operação e Controle de Sistemas também teve sua programação afetada pela  propagação do COVID-19 e, portanto,  teve o prazo da chamada de trabalhos estendido até  08.10.20. O cronograma será reavaliado e divulgado em breve pela comissão organizadora.

Acompanhe através do respectivo site do evento.

IX SMARS: Seminário adiado - A nona edição do Seminário Brasileiro de Meio Ambiente e Responsabilidade Social no Setor Elétrico tem sua nova data confirmada para o período de  18 a 20 de maio de 2021, ainda na capital carioca, com a parceria da Brookfield, como Comissão Organizadora.

Assim como outros eventos da instituição, devido à conjuntura atual que envolve a propagação do COVID-19, por orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde) e diretrizes do Governo estadual do Rio de Janeiro e demais cidades, o evento precisou ser adiado para o próximo ano.

O seminário lançou em 27.01.20 a sua primeira chamada de trabalhos e anunciou a nova data de prorrogação do seu envio - até o dia 22.02.21. As informações do cronograma e dos temas preferenciais, bem como a submissão dos trabalhos, podem ser realizados e conferidos no site do evento.

X WORKSOT - A 10ª edição do  Workshop Internacional sobre Transformadores de Potência, Equipamentos de Transmissão e Distribuição, Subestações, Materiais e Tecnologias Emergentes, promovido pelo CIGRE-Brasil, através dos Comitês de Estudos A2, A3, B3 e D1, será realizado entre os dias 21 e 24 de novembro de 2021.

CIGRE-Brasil e Itaipu Binacional  convidam a todos os seus associados e parceiros para reservarem estas datas na agenda para fazerem parte desse encontro em Foz do Iguaçu, cidade das maravilhosas Cataratas. Os espaços são limitados na exibição técnica - a EXPOWORKSPOT. Aproveitem as oportunidades oferecidas para apresentar sua empresa e produtos.

O cronograma técnico e os temas preferenciais atualizados estão disponíveis e no dia 02.11.20 foi divulgada a NOVA chamada de resumos. Confira demais informações e detalhes no site do evento.

O nosso evento também pode ser conferido na edição mais recente da Electra - publicação técnica do CIGRE Internacional.

O workshop é uma promoção internacional do CIGRE-Brasil, que conta com a participação de especialistas de várias partes do mundo.   A publicação pode ser conferida na edição de outubro da revista. Acesse.

Agenda 

 
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FIQUEM ATENTOS: Parte dos eventos que aconteceriam em 2020 foram adiados. As novas datas estão sendo divulgadas conforme definição do Comitê Técnico do CIGRE-Brasil.


AGENDA DE EVENTOS


FIQUEM ATENTOS: Parte dos eventos que aconteceriam em 2020 foram adiados. As novas datas estão sendo divulgadas conforme definição do Comitê Técnico do CIGRE-Brasil.

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EVENTOS 2021

CE B5 - XV STPC - Seminário Técnico de Proteção e Controle

NOVA DATA! 05 a 08 de abril- Rio de Janeiro - RJ

CE C6 - III SENCESF - Seminário Nacional CIGRE de Energia Solar Fotovoltaica
DATA PREVISTA  28 de abril - EVENTO ONLINE

CE C3 - IX SMARS - Seminário Brasileiro de Meio Ambiente e Responsabilidade Social do Setor Elétrico 
NOVA DATA!  18 a 20 de maio - Rio de Janeiro - RJ
 

CE B5 - Workshop e Curso sobre Medição Fasorial e suas Aplicações em Proteção e Controle

DATA PREVISTA 01 a 03 de dezembro - Rio de Janeiro - RJ 

CE C2 - XVI EDAO - Encontro para Debates de Assuntos de Operação
NOVA DATA! 07 a 09 de junho - EVENTO ONLINE

CE B4 - Workshop e Tutorial 2020 Sistemas de HVDC no Brasil – Uma Realidade em Expansão  

NOVA DATA! 15 e 16 de junho - Rio de Janeiro - RJ   

CB - II SINTRE  - Seminário Internacional de Transmissão de Energia Elétrica: Inovação, Regulação e Qualidade do Serviço Público 

NOVA DATA!  24 e 25 de junho - Brasília - DF

CE C1/C2/C4 - XV SEPOPE - Simpósio de Especialistas em Planejamento da Operação e Expansão Elétrica

DATA PREVISTA 09 a 12 de novembro de 2021

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Mais informações, acesse a seção do site, Eventos CIGRE-Brasil


CE A2/A3/B3/D1 - X WORKSPOT - Workshop Internacional sobre Transformadores de Potência, Equipamentos de Transmissão e Distribuição, Subestações, Materiais e Tecnologias Emergentes
NOVA DATA!  21 a 24 de novembro - Foz do Iguaçu - PR

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Mais informações, acesse a seção do site, Eventos CIGRE-Brasil

Caro (a) Associado (a),

Continue fazendo parte da nossa rede de especialistas do Setor Elétrico Nacional e Internacional, renove a sua matrícula e confira as vantagens e os valores das anuidades em 2020.

Confira também os valores a anuidade de 2020. Maiores informações acesse o site, na aba do menu Associados, opção Como se Associar.

IMPORTANTE: Estamos em fase de automatização dos nossos processos e neste ano temos uma novidade relativa à emissão dos boletos. Através de nossa nova ferramenta digital, o sistema SIG-CIGRE, é possível agilizar os serviços de cadastro de associados, eventos e financeiro, incluindo a emissão dos boletos referentes ao pagamento das anuidades. Sendo assim, a emissão deste documento é realizada através da plataforma IUGU, a qual se encontra integrada ao nosso sistema - vide imagem do novo boleto. 


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